sábado, 25 de maio de 2013

25 de maio. Bússola: três artigos para ler e pensar



Uma nova forma de escrita
Como o Twitter pode estar mudando o futuro da arte de contar histórias

POR RITA J. KING, VIA CO.EXIST

A cada cinco dias, um bilhão de pequenas histórias de 140 caracteres no Twitter é gerado por pessoas ao redor do mundo. E essas mensagens não se perdem como éter. Em vez disso, estão sendo arquivadas pela Biblioteca do Congresso dos EUA como parte da missão de organização de contar a história dos EUA e do mundo. O arquivo inclui agora 170 bilhões de mensagens e cresce todos os dias.

Os padrões da vida humana serão armazenados neste arquivo sobre o Twitter como uma forma de sedimento digital. Cada meme e revelação vão deixar uma marca no registro construída das mensagens dos 500 milhões de usuários da rede social ao redor do mundo (e outros 150 mil que se inscrevem todos os dias).

E como o futuro da narrativa será influenciado pelo Twitter? Leia mais.


Quando o machismo atrapalha
Homens esgotados, exaustos da cobrança de um ideal masculino inatingível

POR REGINA NAVARRO LINS, VIA UOL

A maioria das pessoas que respondeu à enquete da semana acredita que o homem machão está perdendo o prestígio. Ainda bem. Isso é bom para a mulher e principalmente para ele próprio. Os homens estão esgotados, exaustos de serem cobrados a corresponder a um ideal masculino inatingível. Sentem-se obrigados a serem fortes, ter sucesso e nunca falhar.

Desde pequenos os homens são desafiados a provar sua masculinidade. Nunca relaxar para sempre ser considerado macho gera angústia, além de sentimento de inferioridade entre eles.

Nas sociedades patriarcais ser homem requer um esforço sobre-humano. Ele é tão emotivo e sensível quanto a mulher, mas aprende que para ser macho não pode chorar. Tem que ser agressivo, não ter medo de nada e, mais do que tudo, estar sempre pronto para o sexo.

Como defesa contra a ansiedade que essas exigências provocam, e para encobrir o sentimento de inferioridade por não alcançar o ideal masculino, eis que surge o machão. Sempre alerta, seu objetivo é deixar claro que despreza as mulheres, os homossexuais e é superior aos outros homens. Leia mais.


Redução de danos? Esqueça
É proibido e faz mal. Ponto. É a guerra perdida há tempos para as drogas

POR LUIZ CAVERZAN, VIA FOLHA DE S. PAULO

A recente decisão do governo do Estado de São Paulo de destinar uma quantia em dinheiro para que usuários de crack possam ter recursos para tentar abandonar o vício está gerando muita polêmica, e o programa até já recebeu alcunha de "bolsa crack".

Há muito o que se discutir a respeito desta medida, mesmo sob a perspectiva de quem acredita que as atuais políticas de combate a drogas não surtem efeito, alimentam ainda mais o tráfico e acabam criminalizando quem na maioria dos casos não deveria ser tratado como criminoso.

Mas o que este debate esconde é algo mais profundo, qual seja, o fato de o Brasil ainda continuar na velha e antiquada linha de combate ao usuário: permanece atacando o doente em vez de combater a doença. Leia mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário